terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Magalhães sobre Suspeita


Como se não basta-se aos cidadão comuns tentarem fugir ao fisco, agora temos o governo a tentar fugir ao Tribunal de Contas, o Tribunal de Contas é aquele órgão que analisa que entre outras funções emite pareceres sobre as contas do estado Português, cabe-lhe a ele dizer se o estado gasta bem o dinheiro dos contribuintes, mas vamos recapitular um pouco sobre a historia do Magalhães.



A Historia do Magalhães
(o portátil, não confundir com Fernão Magalhães o descobridor)


Vamos começar pelos responsáveis da empresa que constrói o Magalhães os Dois irmãos Jorge e João Paulo Sá Couto.
De acordo com a Rádio Renascença, a empresa que produz o portátil Magalhães e um dos seus administradores fazem parte de uma lista de 41 arguidos acusados de pertencer a um esquema no ramo da informática, conhecido como ‘fraude Carrossel.
O esquema carrossel, consiste em transmitir os bens de forma cíclica, entre varias empresas da união europeia, conseguindo desta forma escapar ao pagamento do IVA.
(tem currículo ;) )

A empresa(JP Sá Couto)
Uma empresa de investigação criada por 2 irmãos responsável pela criação do Magalhães, ora bem não é preciso ser um entendido em informática para saber que não existem fabricas da Intel em Portugal (são quem fazem os processadores do Magalhães), não existe fabrica nem de motherboards nem de discos duros nem de leitores de DVD's nem de ratos nem teclados nem monitores de portátil, isso esta tudo na Ásia actualmente, portanto esses senhores não construíram coisa nenhuma, compraram as peças, o sistemas operativos o XP é da Microsoft e o caixa magica é um software livre desenvolvido a algum tempo por um grupo de alunos de uma universidade portuguesa (acho que foi a de Aveiro mas não tenho a certeza), sem querer tirar o mérito o software pouco mais é que uma tradução de uma versão antiga do Ubunto (software gratuito com base em Linux), já sem falar nos jogos em java que foram retirados de jogos em inglês e mal traduzidos por um brasileiro (certamente não avaria pessoal português qualificado para fazer o trabalho, pelo menos alguém que soube-se usar o dicionário da Google). Como muito a empresa é um lugar onde juntam as componentes e instalam o software.

Para mim questão principal prende-se a entender porque o governo conseguiu acordos tanto com a Intel como com a Microsoft para obterem os componentes mais baratos isto para uma empresa privada, chegou-se ao ridículo de o primeiro ministro andar a fazer publicidade ao Magalhães no estrangeiro, andou a promover descaradamente os interesses de uma empresa em concreto quando a sua obrigação é promover o interesse geral da população, porque o que é que nos importa se a JP sá Couto vende pc's na Venezuela ou em Angola.
Porque não criaram algo publico para montar e distribuir os Magalhães ficando assim todos os lucros eram para o estado(JP Sá Couto, que cresceu 3311,4% , pudera com os fornecedores a vender mais barato a eles que aos outros, e o estado a por sabe-se lá mais quanto, é que só a licença do Windows XP custa uns 90 euros para usar só num PC novo), cheira a negocio onde como é habito um grupo de pessoas ligadas ao governo mete muito dinheiro ao bolso.

Retomando o assunto do tribunal de contas, a Fundação das Comunicações Móveis foi criada para gerir o programa e-escola, segundo o PSD com o intuito não de justiça mas mais de promover eleições antecipadas, acusa o governo de usar essa fundação como Saco Azul, para esconder o quanto tem gastado no e-escola do tribunal de contas, já que as fundações são instituições bastante propicias a ser usadas como forma de fugir ao fisco já que estão consideradas como organizações não lucrativas e estão isentas de pagar impostos entre outros privilégios, a razão para que os Magalhães possam ser tão baratos é porque o governo paga uma percentagem não conhecida(dai a acusação do PSD) com o dinheiro dos contribuintes, a uma empresa privada, dando-lhe uma posição de dominância de mercado, sem concurso publico que é o mais grave.
Não entendo porque esses indivíduos não são obrigados por lei a ser claros sobre o quanto gastam e em que gastam, quando se trata do dinheiro do estado.

Já agora quem quer apostar comigo como o Sócrates não vai ter um lugarsinho na JP sá Couto à espera para quando ele deixar a politica e não será a montar Magalhães , aceito apostas. ;)

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